quinta-feira, 5 de junho de 2014

Resenha No Limite do Amanhã

Por Débora Andrades


Viagem no tempo não é novidade no cinema, mas nenhum é tão angustiante e instigante quanto esse. O tema é constantemente resgatado para comprovar que o passado pode ser alterado e o futuro pode representar, na verdade, uma série de caminhos. Mas como sempre, o que determina o nosso destino são as ações no presente. E se você tivesse a chance de alterar, todos os dias, o seu futuro? Esta é a premissa de No Limite do Amanhã, mais uma ficção científica protagonizada por Tom Cruise.
Baseado no romance All You Need is Kill, do japonês Hiroshi Sakurasaka, a ação se desenrola em um futuro próximo, quando um grupo alienígena atinge a Terra com um implacável ataque, impossível de ser derrotado por qualquer unidade militar do mundo.
O major William Cage (Tom Cruise) é um oficial que nunca viveu um dia de combate, quando é repentinamente destacado para uma missão suicida. Morto em alguns minutos, Cage agora se vê inexplicavelmente em um túnel do tempo que o força a viver o mesmo combate brutal diversas vezes, lutando e morrendo de novo e de novo.
Mas a cada passagem Cage melhora e se torna capaz de envolver os adversários com uma habilidade maior, ao lado da guerreira das Forças Especiais Rita Vrataski (Emily Blunt, de Cinco Anos de Noivado). E conforme Cage e Rita assumem a luta contra os alienígenas, cada batalha repetida os coloca mais próximos de derrotar o inimigo.
A princípio, No Limite do Amanhã pode enganar o público, que não quer ver a mesma cena repetida vezes na telona. Mas à medida que o protagonista desenvolve seus talentos e passa a prever os ataques adversários, o filme ganha desenvoltura. Afinal de contas, quem não gostaria da chance de voltar e fazer melhor?

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