Por Débora Andrades
Melancia conta a história de Claire. Ela tinha 29 anos, morava em Londres com seu marido, ia ter um bebê e tinha uma vida aparentemente feliz. Mas, logo após o parto, seu marido James lhe disse que tinha um caso com outra mulher a mais de seis meses e que estava abandonando Claire.
Então Claire se viu sozinha, com uma filha recém-nascida nos braços e um corpo parecendo uma melancia; ela ficou arrasada, atordoada, e decidiu ir para a casa de seus pais, em Dublin, Irlanda. É lá que a maior parte da história acontece.
É jundo com seu pai, sua mãe, suas duas irmãs mais novas (Helen e Anna), que Claire vai tentar colocar a cabeça no lugar e digerir toda aquela situação.
Claire sofre muito, vai até o fundo do posso, até conseguir dar a volta por cima. Mas não pense que esse é um livro triste, muito pelo contrário, fazia tempo que eu não ria tanto quanto ri lendo Melancia. A Claire conta tudo de uma forma engraçada, fala exatamente o que ela está sentindo e passa por cada situação hilária.
Gostei muito da família da Claire, por mais que eles tenham suas diferenças e excentricidades, é uma família que acolhe Claire no momento em que ela mais precisa e faz o que pode para ajudá-la.
Eu já havia lido algumas resenhas desse livro que diziam que a Claire era uma chata e que ficava o livro inteiro reclamando. Eu não achei isso, qualquer pessoa que passasse pelo que ela passou se sentiria assim. Imagine: sua vida parece perfeita e de repente seu marido te abandona sem nem ao menos ir conhecer a filha que acabou de nascer e vai viver com uma outra mulher que nem sequer parece melhor que você. É ou não é complicado?
Foi isso que James fez com Claire. Como ela diz em várias partes do livro, achei ele um grande um filho da mãe.
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