sexta-feira, 30 de maio de 2014

SALÁRIO MÍNIMO

A história do salário mínimo no Brasil:
Vem melhorando, mas ainda não está justo

Por Débora Andrades


O salário mínimo, no Brasil, aparece na década de 30, com a promulgação da lei nº 185 (que institue as comissões de salário mínimo) em 1936 e o decreto da lei em 1938. No dia 1º de Maio, Getúlio Vargas fixou os valores do salário, que começou a vigorar no mesmo ano.
Na época, eram quatorze salários diferentes e o do Nordeste era quase três vezes menor do que o da capital do país (Rio de Janeiro).
O primeiro reajuste foi em 1943, seguido de outro em dezembro do mesmo ano. Os aumentos eram calculados para recompor o poder de compra. A unificação total do salário mínimo foi realizada em 1984. De acordo com levantamentos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor suficiente para o sustento deveria ser de R$ 2.561,47 e não o atual de R$ 678,00 (março 2013).
O secretário da administração pública de Indaiatuba, Núncio Lobo Costa, diz que “melhora a renda da população mais pobre, mas o aumento do salário mínimo fosse justo (R$ 2.561,47) aumentaria o custo para as empresas, que acabariam demitindo ou contratando menos. O aumento do salário mínimo produziria efeitos negativos sobre o desemprego, especialmente entre a população mais jovem”.
Já na opinião de Leonardo Regazzini, economista, “quando o salário mínimo é reajustado, consequentemente o poder de compra das pessoas aumenta, fazendo com que a economia entre no que chamamos de ‘círculo virtuoso’. A população consome mais, há mais produção, mais geração de empregos, maior arrecadação de impostos. Com maior arrecadação, é possível investir mais em áreas importantes como saúde e educação, melhorando a qualidade de vida da população”.
Para Márcia Valéria Trevizan, do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Vestuário, o aumento não tem nenhuma relação com a política de reajuste dos servidores e trabalha 5% acima do valor obrigatório, pois o piso mínimo não seria suficiente para os funcionários das empresas.
A sindicalista ainda dá sua opinião: “um salário que ainda é calculado com 6 kg de banana por pessoa? É absurdo! Já passou da hora de isso ser revisto, não podemos fazer muito com o que a lei dá. O salário é péssimo, mesmo quando melhora. Os trabalhadores se viram como podem”.

Jefferson Oliveira, como cidadão, finaliza: “Eu voto e, apesar de não receber o salário mínimo, me indigno muito. Deram o ‘galinheiro’ para a ‘raposa’ tomar conta”.

TABÚ

Marginalização ou banalização, como fica?

Por Débora Andrades

Sobre a maconha, ouvimos e lemos, todos os dias, opiniões de quem gosta e quem não, da questão pais versus filhos e todo o tipo de preconceito e defesa. Mas não perguntamos o porquê, não é? A versão de uma mãe, uma usuária e doutores, todos os seus motivos e a pergunta maior: é preconceito ou preocupação?

Os usuários – freqüentes ou não – da maconha têm a tendência de se esconder de seus familiares e amigos que não têm o mesmo hábito, com receio de serem descobertos, mal interpretados ou discriminados. A partir deste ponto, a YouSmoke conversou com Rita de Cássia de Assis, de 52 anos e mãe-corujona de um menino de 20 anos e uma menina de 25, Juliana Centurion, uma apaixonada pela erva. Buscamos também analisar médicos e doutores no assunto.
“Existe muito preconceito, discriminação social e principalmente familiar. Sempre culpam o pai e mãe, alegando falta de atenção para com o filho e ai ‘aconteceu’! Por causa disso. Até parece que é simples assim... normalmente o jovem vai negar e encontrar várias desculpas. Por isto que, se for conversar com ele, precisa ser firme sem ser duro e tratá-lo com amor e tato”, explica Rita.
Segundo o médico nefrologista Doutor Pedro Pinheiro, os “usuários, principalmente os com peso corpóreo extras podem apresentar síndrome de abstinência quando interrompem o uso crônico. Os sintomas podem durar semanas e incluem insônia, depressão, náuseas, agressividade, anorexia e tremores.” E Rita completa: “os jovens acabam usando a maconha como uma válvula de escape, achando que com isto se sentem mais leves, aliviados e que o uso os torna capazes de conseguirem resolverem seus problemas de timidez, peso e frustrações. Vira automaticamente o seu próprio super herói.”
Juliana Centurion, 19 anos, expressa sua frustração com depoimentos vistos acima e desabafa: “É engraçado como a mente humana se acostuma a estereótipos. Como nada vai além do senso comum.” E explica: “em linhas gerais, o que estou tentando dizer é que não importa como você fuma, quanto ou onde. Não existe um ponto de vista que possa ser compreendido ou legal. Apenas pela exceção, que literalmente, são exceções”.
Rita nos conta que “O comportamento de um usuário é nítido: agressão verbal, distanciamento da família e do convívio social, rendimento escolar baixo e uma clara impressão de desleixo. A turma de amigos muda  e ele não os apresenta.”, e nos explica que a sua maior preocupação não está ligada inteiramente ao consumo da erva, mas sim as alterações de comportamento, por medo de ser flagrado e repreendido. “A razão pela qual devemos lutar para acabar com o vicio de fumar maconha é que ele não leva a nada importante, mas tão somente ao envolvimento com o pior tipo de pessoas que existem: os traficantes.”
Juliana completa e se solidariza com a preocupação de Rita. “O primeiro comentário que ouvi, quando descoberta, foi: ‘Eu percebi que você estava muito estranha nesses últimos meses’, e então eu ri (e ri muito) e disse a eles que já fumava há dois anos. Quando comecei foi muito complicado para eu mesma aceitar porque sempre tive a idéia de que estaria incentivando o trafico, o que me levou a plantar. E acabei com o meu problema. Ofensas verbais e faciais eram muito comuns no início, mas depois, eu me acostumei.”
Outro problema muito grande que todas as famílias e usuários enfrentam, é a aceitação de ambas as partes. O filho não aceita a decepção e preocupação dos pais e os pais, por sua vez, não aceitam a calma e tranqüilidade do filho com relação ao assunto. “A primeira reação de uma mãe costuma ser de desespero, é um choque, há uma mistura de decepção com raiva, além de muita culpa. Onde eu estava? Como não percebi?”, conta Rita.
Juliana já conta sua versão: “O pior estagio é quando sua família, por achar uma celulose (folha para enrolar a maconha) na sua bolsa, se junta para decidir qual a melhor clínica para te internar.” E completa, “nós somos humilhados todos os dias pela nossa família, amigos, colegas e por todo o resto, porque muita gente não sabe a diferença entre fumar maconha, ser maconheiro e usar drogas.”

É certo que o preconceito, o pré-conceito, a marginalização e a banalização da maconha existam, mas quem está certo quando não vemos ninguém errado? Será que a solução de todo essa problema é chegar ao meio do caminho, ao equilíbrio?  

COZINHA


Vovó Inês, a legítima Palmirinha do interior

Por Débora Andrades



Baseados na vida recheada de superações como é a de Palmirinha, nós, do Chá da Tarde, encontramos a Dona Inês, uma senhora cozinheira com uma história para contar repleta de tempero.
Casada, 56 anos, super simpática e mãe de dois filhos e uma filha, que lhe renderam sete netos, dos quais três são criados por ela. Inês começou a ganhar a vida através da comida em Londrina, no Paraná, em 1988. Reuniu-se com algumas amigas e organizaram uma festa. Três anos depois, mudou-se para Indaiatuba, interior de São Paulo, onde continuou sozinha o seu trabalho fazendo doces e salgados aos fins de semana.
Em 1997, Dona Inês começou a trabalhar como cozinheira de uma família da cidade e continua até hoje, transformando sua vida única e exclusivamente em cozinha. “Tudo na minha vida é em torno da comida. Todos gostam, graças a Deus”, completa Inês.
Já em 2002, o trabalho passou a ficar mais pesado. Inês montou uma equipe de sete pessoas – churrasqueira, garçonete, ajudantes de cozinha - onde só trabalham mulheres. “É um ‘barato’ trabalhar só com mulher na cozinha”. Mas não para por aí, nossa Palmirinha do interior tem também o seu Guinho, que nesse caso chamamos de Lucas, neto dela, que ajuda e acompanha a avó durante todo o trabalho.
O resultado de todo esse trabalho e dedicação fez de Dona Inês uma vovó de sucesso, com deliciosas receitas, muito trabalho e uma renda que ajuda toda a família. Mulheres de todo o Brasil, como vimos e pudemos aprender com a Inês, são a prova de que o mundo está cheio de Palmirinha por todos os cantos. Mulheres com temperos, carinhos, superações, força de vontade e aquele aroma gostoso de comida fresquinha.

CUIDE BEM DO SEU CARRO

Mulheres x Mecânicos: Como não ser enganada nesse universo masculino

Por Débora Andrades


Uma pesquisa realizada pela empresa Sophia Mind, de inteligência de mercado, revelou que 59% das mulheres possuem carro próprio e 71% delas moram em residências com veículos. Elas passam dos 30% dos clientes de mecânicas automotivas. Outra pesquisa realizada por uma empresa de seguros do Reino Unido, com quatro mil mulheres, descobriu que o sonho das motoristas britânicas é ter uma oficina mecânica especializada em atender o público feminino.
Mesmo com esse aumento, as mulheres ainda têm medo de ir sozinhas no mecânico. O motivo é a enganação das oficinas.
A contadora Thais Braz, de 24 anos, foi uma das enganadas. “Comecei a minha ‘saga’ quando ouvi um barulho estranho no meu carro e fui no mecânico. Paguei quinhentos reais pela ‘troca’ de uma peça que nem faz parte do meu carro”. E os problemas não pararam por aí. “Já troquei quase todas as peças. Falavam que tinha um problema e eu queria resolver. Como tenho filhos, achava mais importante arcar com os custos do que correr um risco com o carro quebrado. Meu problema é que não tinha absolutamente nada no carro. Quase paguei por um carro novo, no fim das contas”.
Armando Victorelli, mecânico há mais de quarenta anos, dá dicas para que as mulheres não passem por apertos iguais aos da contadora. “Primeiro, em minha opinião, não confie fielmente em mecânico nenhum. Você pode pesquisar um pouco sobre o assunto, questionar o profissional e se informar para que não caia em uma armadilha”.
Estudar sobre o que o seu mecânico lhe disser, além de evitar prejuízos, ainda pode ajudar na sua segurança. Victorelli nos conta que já recebeu em sua oficina diversos casos onde as mulheres foram em outros mecânicos e pagaram por uma peça que não foi trocada. “Além de ser um prejuízo bem grande de imediato, a peça ruim pode arruinar outras peças e pode ser até perigoso para a vida de quem está com o carro”, alerta.
O mundo está mudando e as mulheres precisam mudar junto. É difícil, mas estimulante conhecer uma mulher que entenda do assunto. Verônica Andrades, financista, 50 anos, conta que quando criança, seu pai a fazia mexer em carros e aprender sobre toda a parte mecânica e de manutenção. “Evitei muitos prejuízos graças ao meu pai. Ele ensinou todas as mulheres da casa e posso garantir que não é ‘um bicho de sete cabeças’, é bem simples”. Verônica conta que nunca teve um carro zero, então seu conhecimento a ajudou muito nas compras dos veículos. “Sempre peço três avaliações, de mecânicos diferentes. Depois comparo o que eles disseram. Se mais de um me deu o mesmo laudo, excluo da minha lista aquele que me mostrou algo totalmente diferente e aí escolho o que me passar mais confiança”.
Com essas dicas, não fica difícil ‘colocar a mão na massa’ e deixar seu carro funcionando perfeitamente. Muita atenção, um pouco de pesquisa e desconfiança são os segredos para não ter seu bolso, orgulho e carro prejudicados por antiéticos.




Cuide do seu carro
Veja alguns cuidados que você pode ter com o seu veículo para que ele funcione bem e por mais tempo.


Embreagem - É um item de uso contínuo e por isso se desgasta com o tempo. Não use a embreagem para controlar o carro nas rampas.

Cambagem - A cambagem (correção da inclinação da roda) só costuma ser necessária em caso de algum impacto forte causado por um buraco ou batida no meio-fio. Se houver a indicação em alguma oficina, procure uma segunda opinião.

Pneu - Calibre os pneus a cada 15 dias e faça isso com o veículo frio (geralmente nos cantinhos das portas tem a indicação de quanto precisa para calibrar. Caso não haja, procure no manual).

Líquidos - Ao abrir o capô do motor, observe que todos os reservatórios dos líquidos que devem ser verificados têm tampas amarelas ou vermelhas. Faça o acompanhamento constante.

Direção - Evite manter o volante esterçado, no final de curso da direção, por muito tempo. Nesta posição a bomba está sendo exigida ao máximo e sua vida útil será reduzida.

Óleo - Verifique com frequência o óleo do motor. Com o motor frio, retire a vareta de verificação, limpe a ponta e coloque-a novamente no reservatório, até o final. Então verifique a quantidade de óleo.

Atenção - Cuidado com pessoas mal intencionadas em postos de combustíveis que induzem o motorista a completar o óleo do motor sem necessidade.

Radiador - O reservatório do líquido de arrefecimento do motor, ao ser aberto, pode provocar queimaduras porque o líquido atinge alta temperatura e pressão com o motor aquecido.

ANIMAIS: TOME OS DEVIDOS CUIDADOS

Carrapato não é brincadeira, aprenda a se prevenir

Por Débora Andrades


Os carrapatos se alimentam de sangue e são aracnídeos. São conhecidos como parasitas porque se instalam na pele dos animais (ou de humanos) e se alimentam deles. O tipo mais encontrado nos animais (principalmente no cachorro) é o Rhipicephalus sanguineus, conhecido como carrapato-vermelho-do-cão. Em regiões mais rurais pode ser encontrado o Amblyomma, ou carrapato estrela. Eles são transmissores de doenças e devem ser combatidos.
Conhecida popularmente como doença do carrapato, a Erlichiose é transmitida pelo carrapato-vermelho-do-cão. Nos cães, o carrapato transmissor da doença é o Erlichia canis. A transmissão se dá quando o carrapato ataca um cão já contaminado pela Erlichia se contaminando e, posteriormente, ao atacar um cão sadio, faz com que a doença penetre em sua corrente sanguínea, causando anemia pela destruição das células vermelhas.
Além dessa doença, existem mais doenças que podem ser transmitidas por várias espécies do carrapato, fique atento para tratar:
*Gostaria de ressaltar que nada substitui consulta e tratamento médico-veterinário
Babesiose: Causa uma severa anemia que pode danificar o fígado, os rins e o baço. O primeiro sintoma é uma febre de 41 º C ou mais. A urina fica escura por causa da presença de sangue e algumas vezes a doença causa sintomas neurológicos, como ranger de dentes ou comportamento trôpego. Ela costuma matar os cachorros em quatro dias. Para tratar a babesiose, usam-se drogas antiprotozoárias. No Brasil, a maior incidência de casos de Babesiose se dá no nordeste, sendo menos comum nos estados do Sul e do Sudeste.
Erliquiose: Produz uma ampla variedade de sintomas, desde sangramento nasal, febre de até 40,5º C até a supressão do sistema imunológico. A opção para tratamento são antibióticos, como tetraciclina. São encontrados casos da doença em todas as regiões do Brasil.


Doença de Lyme: No Brasil, foram encontrados focos em São Paulo, Santa Catarina e no Rio Grande do Norte. O carrapato precisa sugar de 12 a 24 horas para transmitir a doença. Cães com doença de Lyme geralmente mancam, ficam desanimados e têm febre alta. Raramente apresentam erupção na pele, em formato de olho de boi, mas o pelo dificulta a percepção deste problema. O tratamento é feito com antibióticos.

Febre maculosa: Causa febre alta, rigidez, respiração difícil, vômito, diarreia, edema na pata e no focinho, sangramento nasal, na urina e nas fezes. Para que se fique infectado, o carrapato precisa sugar no mínimo quatro horas. Antibióticos, como doxiciclina, revertem os sintomas em um ou dois dias, se a doença for diagnosticada logo no começo. Essa doença pode ser muito grave, levando à hospitalização, registrando sequelas e casos fatais. No Brasil, os casos mais notados estão em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Pernambuco.

Paralisia do carrapato: Acredita-se que seja causada por uma neurotoxina existente na saliva do carrapato que, vagarosamente, paralisa o cachorro em um período de 48 a 72 horas. Se todos os carrapatos forem removidos, a paralisia normalmente desaparece em cerca de um dia.

Removendo o carrapato de maneira correta:

Ao retirar o carrapato manualmente, não use os dedos e sim uma pinça com pontas cegas ou uma pinça hemostática;
Cuide também de você. Coloque luvas médicas descartáveis e mantenha cuidado para não esmagar o carrapato na hora da remoção;
Agarre o corpo bem próximo à pele do animal e puxe-o para fora, em linha reta, suavemente, na direção oposta da extremidade da boca do carrapato. Isso fará com que a boca do carrapato se solte mais facilmente, ao invés de arrancar a cabeça enterrada na musculatura do seu animal;
É bem provável que o carrapato saia com um pedacinho de pele, mas não se preocupe. É raro acontecer também de a cabeça se soltar do corpo e ficar dentro da pele, mas não se preocupe, isso não deverá causar grandes problemas. Ou o corpo do animal absorverá o material ou o expelirá em alguns dias.

Cuidados posteriores:

Lave o local da picada com sabão líquido antisséptico a base de clorexidina ou passe um cotonete com um pouco de água oxigenada;
Aplique uma pomada antibiótica de neomicina e bacitracina;
Quando se remove o carrapato, é normal ficar uma saliência do tamanho de uma espinha. Deve desaparecer em 1 ou 2 dias, mas caso isso não aconteça e a saliência ficar do tamanho de uma ervilha, saia correndo para o veterinário. É provável que ele receite um antibiótico, como tetraciclina.
Uma picada de qualquer tipo de carrapato pode causar paralisia, que geralmente atinge primeiro as patas traseiras. Se o animal começar, repentinamente, a puxar as patas traseiras ou tiver dificuldades de se movimentar, saia correndo para o verinário, como sugerimos também no caso acima. A maioria dos casos durará pouco tempo depois que o carrapato for removido.

Como evitar a proliferação do carrapato em seu cão e no ambiente:

Cheque regularmente a pelagem do seu cão em busca de carrapatos;
Use coleiras de proteção carrapaticidas, mas tenha certeza que seu bichinho não tem alergia;
Dê banhos carrapaticidas e nos casos de infestação, renove o banho a cada 15 dias, mas também verifique se ele não tem alergia;
Em cães com pelo longo, tose na época do verão, porque a incidência de carrapatos é maior.
Cheque, principalmente, as áreas que o cão tem dificuldade em alcançar, como orelhas, patas, costas e cabeça. Atualmente, o produto mais indicado pelos veterinários é o Frontiline Spray ou ampola.
Para o ambiente, dedetize com produtos carrapaticidas, e, se for o caso, peça uma dedetização profissional.

COMÉDIA NACIONAL

Júlio Sumiu é mais um marco no cinema nacional


Por Débora Andrades





A comédia estreou no dia 8 de maio e veio reforçando a situação atual do cinema nacional. A adaptação do livro Julio Sumiu, primeira incursão de Beto Silva (Casseta e Planeta) na ficção, ganha cor com Lilia Cabral interpretando Edna, tradicional e conservadora dona de casa de classe média carioca, mãe de Julio (Pedro Nercessian) e Sílvio (Fiuk).
Moradora da zona sul do Rio de Janeiro, Edna acorda no meio da noite e se desespera ao saber que seu caçula, Julio, desapareceu. A mãe e procurou na delegacia com Eustáquio (Dudu Sandroni), seu marido, mas eles foi destratada pelo delegado adjunto J. Rui (Augusto Madeira), que estava mais interessado em conquistar a colega de trabalho Madalena (Carolina Dieckmann).
Segundo Fiuk em coletiva, o filme funciona como “uma crítica à violência no Brasil” e ainda dispara, “é a realidade do Brasil e aborda o lado da picaretagem do país, de uma forma leve e engraçada (…) Eu sou um maloqueiro no filme", disse, aos risos.
Preocupada com o descaso da polícia, Edna sobe o morro para conversar com o traficante Tião Demônio (Leandro Firmino – “Zé Pequeno”), que estaria mantendo seu filho refém. No meio de um tiroteio, ela acaba pegando 20 kg de cocaína. Sílvio e Edna, decidem vender a droga e pagar a libertação de Sílvio.
A direção é de Roberto Berliner e o roteiro de adaptação é de Beto Silva e Patrícia Andrade.